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Tribhar #3 bate um papo com a banda Sociedade Boêmia

3 min leitura

O Tribhar #3, a live da Tribhus, recebeu a banda Sociedade Boêmia, que lançou no fim de novembro o single “Passado Cangaceiro”, com exclusividade no app da Tribhus.

Tribhar #3

Em um papo com muita informação e ideia sobre música, Téo, Adam Fares, Renan e Fábio Pinheiro, falaram sobre o novo single, vida no rock n’ roll, dificuldades das bandas independentes, dicas e muito mais.

O quarteto contou um pouco sobre o envolvimento deles no rock n’ roll e como isso os levou à Sociedade Boêmia, banda com quase 10 anos de história, dois EPs e dois singles lançados nesse período.

PASSADO CANGACEIRO

No Tribhar #3, o quarteto falou sobre a composição do novo single “Passado Cangaceiro”, que possui uma combinação muito bem feita entre hard rock e baião.

“Nós começamos a trabalhar essa música um pouco antes da pandemia. A gente achou que era um som que poderia agregar elementos novos para a Sociedade Boêmia, trazendo tanto essa influência do baião e dos ritmos culturais brasileiros, quanto explorar esse lado progressivo que a música tem. Ela possui mudança de andamentos, de ritmo e é algo que, para nós, conseguiu expressar bem o que nós queríamos trazer para o público”, afirmou Téo, vocalista da banda.

Além do desafio ousado da combinação do rock com o baião, o grupo também teve que lidar com uma produção no período de pandemia.

“O mais díficil dessa produção foi, primeiro, o Fábio tinha acabado de entrar na banda e estávamos azeitando tudo ainda e aí tivemos que fazer tudo à distância. Iniciamos o trabalho na música antes da pandemia e, de repente, não podíamos mais ensaiar, porque os estúdios estavam fechados, quando os estúdios começaram a reabrir, nós ainda tínhamos aquele receio de sair de casa então, fizemos poucos ensaios e já gravamos”, analisa Renan, baixista da Sociedade Boêmia.

EMBAIXADORES TRIBHUS

Um ponto muito interessante abordado pelo grupo durante o Tribhar #3 foi a utilização desse período de pandemia para trabalhar melhor o gerenciamento do grupo. Buscando entender melhor o music bussiness e levando a Sociedade Boêmia a um novo patamar de profissionalismo como músicos.

Entre esses trabalhos está a parceria com a Tribhus, onde o grupo se tornou o primeiro embaixador da Tribhus, lançando o single de “Passado Cangaceiro” com exclusividade pela plataforma.

“Nós vimos muito valor em ser a primeira banda embaixadora. Primeiro, achamos o projeto da Tribhus muito legal, que o trabalho é sério, de querer trazer uma mensagem nova pro mercado do rock n’ roll, para as bandas independentes. Então, desde o início, nós vimos muito valor nessa parceria. Pra gente foi um desafio que fez total sentido, já que nós temos muita compatibilidade de ideias e o trabalho tem fluído muito bem”, contou Téo.

VIDA INDEPENDENTE

O quarteto também falou um pouco sobre como é a vida no independente, as dificuldades e histórias desses quase 10 anos de estrada.

Para Adam, guitarrista e membro fundador da banda, a Sociedade Boêmia é um projeto de vida. “A gente gosta da forma que o rock n’ roll expressa os sentimentos. Ele não fala simplesmente de coisas boas. Ele também encara de frente sentimentos ruins, bons, raiva, amor. A gente se sente realizados por poder expressar tudo o que a gente sente com nossa música”, completa o guitarrista.

Nesse período de quase uma década, os integrantes também celebram o fato da Sociedade Boêmia ter sido banda de abertura para duas grandes bandas do rock internacional, o Creedence e o Nazareth.

Outro ponto positivo, este levantado por Renan, é a união que a banda sempre apresentou, mesmo com mudanças de integrantes, as pessoas que fazem parte do grupo estão sempre com a mesma direção e integradas, acreditando no trabalho e em fazer a banda crescer. O que é um fator decisivo para a continuidade de um projeto musical, principalmente dentro do rock independente.

Contudo, a banda relembra as dificuldades, principalmente a falta de investimentos, a fragmentação da cena e as dificuldades para as bandas conseguirem capitalizar, mesmo que o mínimo possível, para se sustentar. Além dos inúmeros aproveitadores que, por vezes, se usam da vontade de bandas em apresentar seu trabalho, para apenas lucrar com as bandas e não dar nada de volta.

DICAS

Como é comum no Tribhar, os artistas que participam do bate-papo dão dicas e falam um pouco de artistas independentes que eles admiram.

O vocalista Téo indicou as bandas Project 46 e Furia Inc.

O guitarrista Adam corroborou com Téo e indicou também o Project 46 e a banda Machete Bomb. Além das veteranas Velhas Virgens, Baranga e Salário Mínimo.

O baixista Renan corroborou com os veteranos do Baranga, além das bandas Picanha de Chernobill e Pense.

Por fim, o baterista Fábio, indicou as bandas Laboratori, Conflito, Cigano Blues, Companhia Tóxica e Demo Sapiens.

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