No Tribhar #8, a live da Tribhus, recebemos as bandas Eve Desire, representada por Arya e Wagner Cappia, e Fantasma Buñuel, representada por Caio Gouvêa.
No papo as bandas falaram sobre as complexidades de se manter uma banda durante o período de pandemia.
No caso da Eve Desire, uma das alternativas encontradas para dar continuidade nos trabalhos da banda foi sair do Brasil.
O casal Arya e Wagner mudaram-se para a Argentina e, de lá, estão reorganizando a banda.
“Nós mudamos para cá agora e estamos montando a banda com músicos daqui”, contou Arya. “Aqui há uma previsão um pouco mais curta de que vai voltar a ter shows, há um cenário um pouco melhor, então vamos começar a fazer shows aqui, assim que for liberado.”
Outro ponto citado pela Eve Desire como uma motivação para manter a banda funcionando durante o período de pandemia são os festivais onlines. A banda, que participou de uma série de eventos online, gravou algumas versões ao vivo de suas músicas para exibições online.
Para a Fantasma Buñuel, o trabalho foi diferente. Com a impossibilidade de se reunir para ensaios e gravações, a banda aproveitou as capacidades de seus membros para criar novidades. Um dos membros da banda, com facilidade para produção de vídeos, criou uma série de vídeos para apresentar músicas inéditas da banda. Que se tornaram parte do disco de séries da quarentena.
A banda tem focado em aprimorar suas músicas, trabalhando duro para arrancar o melhor de cada produção, pensando na expectativa para quando os shows voltarem.
SOM AUTORAL
Apesar de ter começado como uma banda cover de Nightwish, a Eve Desire sempre teve a intenção de ser uma banda de som autoral. Segundo Wagner, a banda iniciou tocando cover para ganhar rodagem, criar público e começar a organizar o caminho para o som autoral.
Complementando, Arya ainda afirmou que o cover serviu para ela ganhar experiência de palco como vocalista de uma banda de rock. Assim, quando o momento de trabalhar o som autoral chegou, ela estava preparada.
Já na Fantasma Buñuel, a escolha por trabalhar som autoral veio desde o início. “A Fantasma Buñuel nasceu dessa ideia, pegar algumas influências, principalmente do rock alternativo, e criar um produto com letras bem trabalhadas, bem escritas”, comentou Caio. Que citou que, apesar de ter a maioria do set de sons autorais, a banda ainda coloca alguns covers em seus shows.
INDICAÇÕES
Como em todas as edições do Tribhar, pedimos para os convidados apresentarem algumas indicações de sons para o nosso público.
Arya, da Eve Desire, iniciou indicando No One Spoke, Aetherea e Silent Cry.
Em sua vez, Wagner indicou as bandas UFO, Stream of Passion, Two Steps From Hell e Juno Reactor.
Por fim, Caio, indicou a cantora Leela James, The Baseballs e Volbeat.
Confira a íntegra da Tribhar #8 nas nossas redes sociais.