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Cuidados com serviços que prometem aumentar seus plays nas plataformas de streaming

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Atualmente as plataformas de streaming são uma das principais formas de consumo de música não só no Brasil, como no mundo inteiro. A utilização delas vem criando questões sobre os valores pagos por cada stream, como já falamos algumas vezes por aqui.

Para essas plataformas serem minimamente lucrativas para músicos independentes é necessário grandes quantidades de streams. Entrar em playlists famosas é uma maneira de ter sua música sendo tocada com frequência e, assim, aumentar os ganhos com a execução do seu trabalho.

Contudo, é aí que tem morado o perigo. Muitas bandas se deixam seduzir por vendedores de playlists que prometem um enorme número de plays mensais, com muitos seguidores, etc. Mas a história não é tão boa assim, em vários casos, há manipulação de plays e, além de não ajudar em nada no crescimento da sua carreira, pode te fazer perder dinheiro e ter problemas.

Recentemente, uma ação do IFPI, organização que representa a indústria mundial de música gravada, e seu braço nacional, a Pro-Música Brasil, anunciaram uma ação bem sucedida contra serviços de manipulação de streaming.

Segundo nota da organização, mais de 65 serviços de manipulação de streaming foram afetados por essas ações, incluindo 10 sites que foram encerrados, 20 sites que deixaram de oferecer a atividade e remoção de outros 35 serviços de manipulação de streaming que eram vendidos através do Mercado Livre.

Trabalho contínuo

O trabalho teve início já no ano passado, quando 14 serviços desses foram finalizados no Brasil, como resultado de uma colaboração entre a organização internacional e a Cyber Gaeco, unidade de crimes cibernéticos do Ministério Público de São Paulo.

“Fechamos com sucesso quatorze serviços de manipulação de streaming no Brasil no ano passado, com base em processos criminais e notificações de cessação e cessação. Desde então, temos trabalhado arduamente com nossos parceiros do setor para lidar com outros sites importantes que oferecem serviços de manipulação de streaming.”, afirmou Paulo Rosa, diretor da Pro-Música Brasil.

Segundo a nota da entidade, a manipulação de streaming envolva e criação de execuções artificiais nos serviços de streaming de música digital, o que não representa uma escuta genuína. Assim, sua música, na verdade, não está alcançando ninguém, apenas robôs que são colocados lá para tocá-la automaticamente.

Antes de pagar para entrar em alguma playlist, busque entender quem faz esse trabalho, converse com membros de bandas que já estão ali para saber se estar na playlist trouxe novos plays para outras músicas, além da que está incluída ali, se aumentou o número de seguidores da banda, se houve retorno de público. Todos esses fatores corroboram para mostrar se algo é real ou apenas manipulação robótica.

Cuide com carinho do seu trabalho artístico, não caia em armadilhas da internet!

 

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