A produção musical independente está crescendo cada vez mais no meio dos músicos. Com os streamings e a maior facilidade em produzir um som, esse tipo de estratégia pode valer a pena para bandas que estão começando sua jornada.
Mas, quando tocamos nesse assunto, algumas dúvidas podem surgir, como:
- O que é, de fato, uma produção musical independente?
- Como funciona uma produção musical independente?
- Para fazer música independente, é preciso ter um home studio?
- Vale mesmo a pena apostar nessa estratégia?
- Etc.
Por isso, a Tribhus fez este artigo completo para tirar suas dúvidas sobre esse assunto! Sem mais delongas, vamos ao que interessa.
O que é produção musical independente?
Antes de mais nada, precisamos esclarecer o que é uma produção musical independente.
Para isso, pense que sua banda está com um álbum pronto e precisa gravá-lo para divulgar ao público. Nesse cenário, há duas possibilidades: recorrer a uma produção profissional ou apostar numa produção independente.
A produção tradicional será feita a partir do vínculo do artista com uma gravadora ou um selo. Contudo, para isso, é necessário desembolsar um investimento considerável, ter um empresário ou contatos no ramo da música. Além disso, vale destacar que os direitos das obras, normalmente, serão divididos com a gravadora ou o selo.
Em contrapartida, a produção musical independente é feita sem vínculos com uma produtora. Ou seja, todo o processo de gravação, mixagem, masterização, divulgação (que veremos adiante) será feito pelo artista. Obviamente, essa opção sai bem mais em conta, mas exige muito estudo, tempo e esforço dos músicos envolvidos.
Como funciona uma produção musical independente?
Como dito na seção anterior, uma produção independente exige esforço, estudo e tempo. Afinal, todo o processo de criar uma música do zero, gravar, editar, divulgar será feito pelo artista. Assim, é preciso ampliar a visão de “apenas fazer um bom som” para outras áreas envolvidas no processo de produção.
E essa visão vai ser ampliada agora! Nos próximos tópicos, confira alguns pontos essenciais para entender como a produção musical independente funciona.
Saiba o que você irá gravar.
Antes de partir para a produção, é preciso definir aquilo que será gravado.
Afinal, o que você quer?
Um EP, um single, uns singles, um álbum inteiro…
E, para isso, leve em consideração:
- O material que você já tem criado;
- A verba disponível;
- O tempo disponível.
Então, acerte a estrutura das músicas e ensaie bem as faixas com sua banda (isso é bem importante!).
Depois disso, você já pode gravar o material. E para isso, eis o dilema: ir para um estúdio ou gravar em casa?
Estúdio de gravação e Home Studio
Sem dúvidas, a parte mais importante desse processo é a gravação das faixas. Aliás, sem a gravação não teriam as músicas…
E para isso, você pode optar por um estúdio de gravação ou por um home studio.
No primeiro cenário, um estúdio de gravação conta com equipamentos de qualidade, microfonação e todas as regalias disponíveis para tirar um som limpo e coeso. Mas, deve-se levar em consideração os custos de um estúdio. Afinal, dependendo do que se for gravar, talvez sejam necessários dias para chegar no resultado final.
Agora, um home studio tem a vantagem de ser, possivelmente, mais barato. Nesse caso, seria necessário investir em certos equipamentos, como programas específicos de gravação, microfonação etc.
Porém, ainda haveria a necessidade de estudar como esse processo funciona, além de que a qualidade possivelmente ficaria inferior à da gravação de estúdio. Ademais, existem algumas complicações, principalmente no caso das bandas, para a gravação dos instrumentos diversos, como a bateria por exemplo.
Mixagem e Masterização
Após gravar o material, o próximo passo é a mixagem e a masterização.
Nesse ponto, o som será polido. Ou seja, as faixas seriam cortadas, editadas, complementadas com efeitos, enfim, tudo o que a música precisa para ficar comercializável.
Contudo, existem casos em que o artista decide finalizar o som sem edição. A menos que isso faça parte da sua identidade, é recomendado investir numa mix e numa master para que o produto final não fique “cru” ou sem brilho.
E, para isso, você pode investir num profissional que faça esse trabalho ou pode aprender por conta própria, usando programas específicos para isso. Isso depende das necessidades e das prioridades de cada artista ou banda.
Disponibilize o material ao público
Com seu material pronto, agora é hora de disponibilizá-lo ao público!
Você pode fazer isso de diversas formas, seja criando vinis e CDs ou seja entrando em plataformas de streamings.
Dependendo de seu público, talvez seja interessante investir na criação de vinis e CDs. Mas, grande parte dos ouvintes, atualmente, escutam suas músicas em plataformas de streaming.
Por isso, faça questão de que seu material esteja disponível na Deezer, no Spotify, na Apple Music e na Tribhus, claro!
Inclusive, se quiser saber mais sobre como a Tribos funciona e como você pode divulgar sua música por lá, clique aqui!
Divulgação
Por fim, divulgue sua música!
Faça bom uso das redes sociais para isso. Crie anúncios, parcerias e estratégias que tornarão seu som conhecido.
Também, procure fazer shows e apresentações que possam promover o material.
Vale a pena investir numa produção musical independente?
Assim, chegamos ao fim deste artigo! No fim das contas, produção musical independente vale a pena?
E a resposta é: depende!
Depende do momento da banda, da verba, do interesse e de seus objetivos como músico.
Afinal, se sua banda está no início ou ainda não tem muito reconhecimento, a produção independente é o caminho certo para fazer suas músicas sem muitos custos ou burocracias.
Por isso, cabe a você e aos membros da banda refletirem sobre o assunto para tomarem a decisão certa!