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Artistas virtuais ganham forte investimento no metaverso

2 min leitura

Com o crescimento da tecnologia das NFTs e da exploração do Metaverso, algumas empresas vêm investindo pesado em trazer a música e artistas virtuais para dentro desse mundo.

No Brasil, artistas como Nando Reis já fizeram seus debuts no mundo virtual, mas nada próximo do investimento feito há alguns dias pela Hume, uma empresa que investiu US$ 11,7 milhões em financiamento de artistas virtuais.

A ideia da marca é trabalhar com produtores de sucesso em parceria com seus próprios artistas do mundo virtual, como o Angelbaby, um personagem de NFT adquirido pela Hume anteriormente.

Artistas Virtuais

O artista virtual da Hume, Angel Baby.

Para a empresa, os chamados “metastars”, as estrelas do Metaverso, precisam ter o apoio de humanos reais para montar suas músicas.

“As gravadoras de hoje não são projetadas para um mundo digital e a indústria está cheia de burocracia e política que limitam a conexão entre artistas e fãs. Criamos a Hume para construir um mundo de artistas virtuais nativos do metaverso e uma plataforma que aproveita NFTs para redefinir a relação fã-artista, de forma que a comunidade possa participar ativamente do processo criativo”, disse o cofundador e CEO da Hume, David Beiner, em entrevista para a Forbes EUA.

MUDANÇAS NOS RELACIONAMENTOS

Um dos pontos interessantes sobre o trabalho da empresa é que eles pagam antecipadamente seus compositores e produtores, além de deixa-los com parte dos royalties da música resultante e um NFT da música, que podem ser vendidos. No entanto, eles dizem que não querem mudar o que acontece atualmente no cenário musical do mundo real.

“O mundo tradicional ainda funciona muito diferente do novo. Há Ethereum enviado diretamente para nós (de vendas de NFTs de personagens e músicas), e os escritores são pagos com base em porcentagens disso. No mundo real, no Spotify, os royalties das músicas funcionarão do jeito que já funciona. Não estamos aqui para resolver esse sistema”, afirmou Beiner.

Outro ponto que a empresa defende no modelo é a relação com o público. Para eles, isso mudará a relação fã X artista, aproximando fãs de qualquer parte do mundo e, ao mesmo tempo, fornecendo acesso global direto a artistas. Além de ser uma tendência para músicos que não querem estar na frente dos holofotes, mas se importam em ser o humano por trás da mensagem passada pelo avatar.

Enquanto toda essa conversa parece muito distante, principalmente, para artistas independentes, o mundo virtual vai acontecendo e é importante estar atento a suas mudanças, para não perder oportunidades.

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